Viajar na música, viajar pelo mundo, conhecer pessoas, respirar o ar puro do verde campo, escrever poesia, amar o momento, amar as pessoas... Observar os movimentos, pintar o tempo, descrever as sensações, sentir as emoções...
31 de agosto de 2009
18 de agosto de 2009
Ainda não tinha escrito nada sobre ti... Sei que esperava que fosses uma coisa que não és, sei que esperava encontrar em ti a tranquilidade que há muito procuro, sei que esperava ver em ti campos verdes, sei que esperava cheirar em ti a brisa da erva fresca, mas não encontrei nada disto. E choro cada vez que me apercebo como sou cruel contigo e como me deste uma oportunidade que não estou a conseguir valorizar. Desculpa! Mas sinto-me sozinha, mesmo sabendo que estás comigo! E sim, é verdade, traí-te porque me apaixonei... Queria puder acreditar que não te vou deixar partir, mas não consigo, temo por ti e por mim, e suplico-te para que me agarres com toda a força que tens. Quero conseguir amar-te, como outrora já amei!!! Sei que entre nós as eternas dúvidas permaneceram: - Que tem ele de especial? - Porque não me apaixonei por ti?- Porque me continuo a sentir sozinha quando estás a meu lado? - Se vou ter força suficiente para ficar contigo? - Se sonho em ficar contigo para sempre?Não sei! Sei que conto contigo para alcançar o meu sonho. Que sentimento poderá haver mais puro do que este que tenho por ti? És grande!! E eu? Eu sou menina pequenina perdida no mundo dos sonhos...
6 de agosto de 2009
"Subitamente a queda no comodismo, o mundo quer ser distraído mas nós temos é que o perturbar!! Estás a ouvir? Perturbar!!"
"Odiamos o mundo e vivemos nele; dizemos que não precisamos das pessoas, mas não é verdade; queremos ficar sós e batem-nos à porta, e no fundo basta o mais breve de todos os instantes e estamos mortos. Mas nós somos mais fortes que tudo isso, não é assim??!!Descobrir uma direcção conducente a um fim incontestavelmente inacessível. Isso acabava por não ter importância porque só a própria luta e não o fim, nos impede de nos afundarmos. A verdade é que a noção de nos afundarmos existe mesmo que não possua nenhum significado concreto. Afundarmo-nos é vivermos inconscientes e morrermos felizes sem termos lutado por um fim absurdo, afundarmo-nos é morrermos calmamente e em paz sem termos oposto uma resistência absurda ao enorme absurdo do mundo, afundarmo-nos é gritarmos, serei fiel à minha sede, mas infiel a tudo o resto, ou serei fiel à minha fome, mas infiel a tudo o resto, ou serei fiel ao meu sexo, mas infiel a tudo o resto, ou serei fiel à minha obediência, mas infiel a tudo o resto, ou serei fiel à minha paralisia, mas infiel a tudo o resto, ou serei fiel ao meu desejo, mas infiel a tudo o resto, ou serei fiel ao meu desgosto, mas infiel a tudo o resto, ou por fim, serei fiel ao meu medo, mas infiel a tudo o resto. Não, a única possibilidade é dizer, serei fiel à minha direcção e fiel a tudo o que se encontra nela, o meu medo, a minha fome, a minha sede, o meu desespero, o meu desgosto, a minha paralisia, o meu sexo, o meu ódio, a minha alegria, a minha inocência, a minha morte. Sim, no interior da minha direcção, serei tão fiel à minha morte que, sem um arrepio mas com uma gratidão enorme pelo facto de ter vivido, serei capaz de caminhar pela praia e lentamente entrar na água..."
Que há dias em que até as ruas são estranhas,Que há dias em que apetece caminhar sozinha,Que há dias que apetece chorar só porque sim,Que há dias que não apetece abrir os olhos,Que há dias que simplesmente o sol não brilha.Se quero desistir?Se quero recuar?Se quero não viver?Se quero cair e magoar-me?Se quero simplesmente estar sozinha?Que me perdoem por dançar na escuridão dos fantasmas do passado...
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