15 de julho de 2011

movo o meu corpo em dança lenta pelas ruas de um país que já não sabe quem é, nem onde habita... 
onde vai parar esta tristeza toda?
abraço-te porque és o único canto do mundo que permanece seguro...
quando vamos voltar a sorrir  de novo?
a minha sombra nesta terra, como o teu olhar no mar, quero tanto rodopiar que tenho medo de cair na "tondidão" do mundo... 
para onde vamos quando sonhamos?
a minha linguagem é estranha e as pessoas não compreendem porque descodifico palavras inventando outras novas,
mas tu sabes que o meu dialecto é genuíno e que todas as palavras do mundo não são suficientes para exprimir o que o meu coração sente...
e quando morremos?
 deixamos simplesmente de existir?
ou vamos para onde sonhamos?