22 de março de 2013

Assim fico, 
confusa com a demência das pessoas,
isolada num mundo que parece só meu
num tempo que parou,
num momento que estagnou,
(...)
e fica tudo tão vazio e escuro
tenho medo de caminhar e 
tropeçar nas pedras do caminho
(...)
sento-me e fumo um cigarro
no café de sempre,
a beber o café do costume,
e vejo a gente que passa
no turbilhão da minha sombra
(...)
quero mudar o mundo e não consigo
impotência fodida
viver está cada vez mais caro!