28 de abril de 2011



Penso na casa antiga
onde brincava quando era criança,
mas depois os meus pais separaram-se,
o sol escondeu-se
e a velha casa chorou.
Até hoje a velha casa sorri
quando na rua passo por ela.
Depois descobri o campo
e percebi o valor da velha
casa antiga.
Agora vou de metro,
pessoas saem,
pessoas entram,
deslocam-se em rebanho
mas não estou no campo.




Um dia, irei ser velha e continuarei
a passar pela casa antiga,
que em tempos me trouxe alegrias.
Lembrar-me-ei, certamente,
das memórias que sei que guardas de mim...
e feliz abraçar-te-ei até que a 
minha alma caia no fim dos dias...

1 comentário:

João Sousa disse...

o texto eu já conhecia... adorei a fotografia... está lindo.

beijos