26 de fevereiro de 2010

Fumo um cigarro e respiro de novo. O ciclo terminou. Começo de novo. Dou um passo para a frente e não recuo. Não olho sequer para trás. Continuo em frente. Fecho os olhos e já cheguei. Finalmente, cheguei. Estou em mim, longe do passado, a viver o presente, o meu presente. É cedo demais para a eternidade, é cedo demais para parar de caminhar. Um adeus ou um breve até já. A vontade de ganhar asas e voar. Preciso de mim, entendes? Preciso do tempo, de viajar, de ser eu em mim. Um lugar qualquer, num tempo distante, uma cama fria, uma cama vazia, uma luz apagada, uma fogueira acesa. Não deixarei de amar, não deixarei de sentir menos, apenas aceitarei os factos do que sou, do que me tornei. Oh minha gente, é de felicidade que vos quero falar, da busca que nos faz crescer, dos momentos que ficamos sem ar.... E as borboletas? Sim, já sinto borboletas no corpo... querem sair, querem voar. Oh minha gente, é tempo, é tempo de as libertar...

5 comentários:

Rui Lança disse...

Gostei de ler...e gostei de ler os anteriores. Muito bom.

Retroprojecta-te disse...

Obrigada. É sempre bom saber que alguém nos lê, mesmo que nos seja alguém estranho.

Rui Lança disse...

Sim, é. É verdade. Não tão estranho quanto isso.

Retroprojecta-te disse...

Conhecemo-nos?!
De qualquer forma fica o meu grande obrigada para ti estranho que me lês... às escondidas...

Rui Lança disse...

Não nos conhecemos...acho eu. Mas o mundo é uma pequena aldeia, penso eu. A maior barreira não é a distância física, mas sim a pessoal e a social.

Estranho por ser desconhecido, acho que seria isso que quereria dizer.

E é um prazer ler o que escreves, é uma certeza.