e lá fora chove
uma estrada suja de lama
um brilho outrora esquecido
de dentro para fora
e nunca
de fora para dentro
uma criança que corre
e um sem abrigo que morre
A noite é escura
no teu rosto as rugas de uma vida lutada
e de uma derrota vencida
esqueces o teu passado e afogaste no mar profundo
de ti já só me lembro da saudade
e tenho tantas saudades...
acorda agora ou morres eternamente
no canto de uma península desconhecida
respira agora ou terás que ser transplantado
de tudo, enfim, lembro-me de ti
da força que atravessava o atlântico
chegava à extremidade do mundo
e mesmo assim cantava a vida..
já foste descobridor, vencedor e vencido
abre agora os teus olhos e vê o teu povo
que chora onde já não mora a vontade
de querer ser...
um povo apenas
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