6 de outubro de 2009

Estou no topo da montanha e temo a queda no vazio, sou, quase sempre, esta lutadora derrotada!
Vivo um presente no futuro e um passado no presente!
As tuas mãos quentes abraçaram-me... e o teu rosto acreditou poder salvar as minhas lágrimas. Pairei, durante algum tempo, sob um mundo desconhecido, e quis ser feliz à minha maneira...
esperei por ti,
senti a tua respiração,
abracei o teu corpo,
tentei compreender o teu sentido,
mostrei-te o sorriso do meu olhar e tu...
tu quiseste sonhar!
Nada nos faz mais genuínos do que o nosso querer, e eu quis!
Quis saber como era ser feliz sem a pressão esgotante do tempo, do amanhã, do medo, da expectativa
e descobri que...
mesmo lá do alto da montanha a queda é muito mais leve quando é partilhada...
e não, nem todas as despedidas tem que ser dolorosas,
...
o meu e o teu lugar estão guardados algures no voou suave das nuvens eternas...

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