3 de maio de 2011

Não entendo a persistência da vida, 
todos temos histórias de vida para contar,
momentos tristes em que perdemos a liberdade


Se ao menos se acendesse uma luz,
eu conseguiria ler melhor a poesia da vida,
sem ter que dormir tantas vezes no escuro e
acordar na neblina vezes sem conta

Se ao menos o meu esconderijo fosse quente
e a chuva não continuasse a bater-me no rosto,
eu sei onde estaria, com quem dançaria...


Mas tempo é tempo e 
vontade de vencer temos todos,
por vezes há quem fique para trás,
e prefira seguir a solidão

às vezes estamos tão cansados que queremos  desistir...